Você, que destesta matemática…

…ao ler os artigos sobre a distinta ciência na Desciclopédia será acometido – certamente – de profundo êxtase, ao descobrir que existem muito mais pessoas que compartilham da mesma opinião que você: “matemática pra quê?”

Lendo toda aquela parafernalha hilária (sério, alguns artigos me fizeram lacrimejar de tanto que eu ri – mas isso porque as piadas fizeram sentido pra mim, claro) resolvi trascrever alguns para cá, como motivação para os preguiçosos.   Ei-los:

Etmologia

“Matemática” é uma palavra de origem grega, junção das palavras “Má” e “Temática”, significando, portanto, temática ruim, ou simplesmente filosofia do capeta.

É uma matéria que entrou no cú-rriculo escolar para infernizar a vida dos alunos.

Há rumores de que quem tenha criado a matemática teria sido ninguém mais e ninguém menos do que o próprio Silvio Santos que precisava de “alguma coisa” para “preencher” suas tele-senas (aliás, que foi inventada depois da matemática.)

Antigo Período

(…) Os muquiranas mais antigos que se conhecem são os egípcios e os babilônios, que datam aproximadamente do ano 3500 a.C..

Os egípcios usavam um sistema de agrupamento simples, com base 10. Muito simples. Extremamente simples. Observe:

Um traço vertical valia 10. Dois traços na vertical valia 10 e 2/3.
Dois traços paralelos e antepostos valiam 83.
Um traço curvado como um “U” invertido valia 33 menos quando era lua cheia.
Já um traço em forma de caracol, valia menos que a metade da raiz inversa do “U”
(menos o grau do equinócio
).

Consistência

Um dos maiores questionamentos da humanidade é se a matemática está certa ou não. Graças a Kurt Gödel (que tinha suas despesas bancadas por uma tia de segundo grau, e, por isso, tinha tempo para perder com essas besteiras) hoje podemos analisar a consistência da matemática. Para provar seus teoremas, Gödel utilizou-se de um artifício muito roubado, que é usar a matemática para falar de matemática, também chamado de Meta-Matemática, ou simplesmente M&M.

Veja os teoremas de Gödel abaixo:  

Teorema 1) Se T é um teorema, T+1 não é um teorema.

Com isso Gödel mostrou que não existe um próximo teorema.

Teorema 3) Se T for qualquer coisa, menos um teorema, então T+1 é um teorema, exceto quando T+2 e T-3 não são teoremas, o que implica em T+4 ser teorema se e somente se T for qualquer coisa exceto bananas.

Com isso Gödel não provou nada.

Teorema 5) Qualquer teorema que fale de si mesmo é mentiroso. Incluindo este.

Com isso Gödel ganhou um convite formal para se hospedar em uma clínica psiquiátrica. No entanto, Gödel recusou, o que nos levou aos próximos teoremas (que não existem):

Teorema 7) Teoremas não são corolários. Tampouco lemas. Dependendo da situação podem se tornar conjecturas, mas só se tiverem sido postulados pelo menos três vezes. 

Teorema 10) A matemática é feita de teoremas. Os teoremas que não são provados são os axiomas, que podem ser escolhidos aleatoriamente, desde que T+42 não seja teorema provado, e que 3T-1 seja axioma não-provado por axiomas provados.

Teorema 12) A matemática é capaz de resolver tudo, incluindo o próximo teorema.

Teorema 13) Este teorema existe.

É fácil ver que estes argumentos são consistentes, mas que levam a uma contradição. Ou seja, tudo pode ser provado – ou não – desde que se acredite estar fazendo a coisa certa – ou não. Resumindo: Gödel não chegou a lugar nenhum, mas até que foi divertido.

Gostou? Veja mais na Desciclopédia.

Não gostou? Então não veja mais na Desciclopédia.

Saudações Gödelianas.