Oi Diego, tudo bem?
A sua dúvida é, como várias que respondi aqui mesmo no blog, uma aplicação direta do conceito de dilatação térmica dos sólidos e a correta aplicação da fórmula, claro. 😉
Vamos lá então:
De forma geral, o problema é o seguinte: qual será o (novo) volume do paralelepípedo quando a temperatura variar, certo?
Observe que, como a variação da temperatura é negativa (ela passa de 20ºC para -10ºC, portanto, diminui) o que acontecerá com o volume do sólido é que ele irá diminuir. Esse processo é chamado de contração térmica, que é – exatamente – o contrário da dilatação térmica.
E para resolver matematicamente esse problema, precisamos usar a fórmula para a dilatação volumétrica dos sólidos, que é:
ΔV = Vo x γ x ΔT
Então, retiramos do enunciado as informações necessárias para a resolução do problema:
Vo = (1000 x 1500 x 2000) cm3 = (1,0 x 1,5 x 2,0) m3 = 3,0 m3 (volume inicial do paraleleípedo)
To = 20°C (temperatura inicial do paraleleípedo)
T = -10°C (temperatura final do paraleleípedo)
αalumínio = 24 x 10-6 °C-1 (coeficiente de dilatação linear do aluminío)
ΔV = ? (ΔV = V – Vo = variação do volume do paralelepípedo – é o que desejamos calcular para determinarmos o volume final, certo?)
Agora, lembre que existe uma relação entre os coeficientes de dilatação linear (α), superficial (β) e volumétrica (γ):
β = 2α
e
γ = 3α
Desta forma, podemos substituir as informações dadas na fórmula:
ΔV = Vo x γ x ΔT
ΔV = 3,0 x 3.24.10-6 x (-10 – 20)
ΔV = 3,0 x 72.10-6 x (-30)
ΔV = 216.10-6 x (-30)
ΔV = 216.10-6 x (-30)
ΔV = -6480.10-6
ΔV = -0,0648
Ou seja, o volume do paralelepípedo variou – negativamente – 0,0648 m3. Isto significa que houve uma contração térmica (o volume reduziu), como era de se esperar realmente.
Agora ficou fácil determinar o volume final, pois:
ΔV = V – Vo
-0,0648 = V – 3,0
3,0 – 0,0648 = V
V = 2,99352
Portanto, o volume final do paralelepípedo será de 2,99352 m3.
Entendeu?
Bons Estudos!
Para Saber Mais: